O Presidente da Federação Sergipana de Capoeira, vem através deste, esclarecer alguns fatos acerca do Edital nº 01/2012 (processo seletivo para escolha de professores de arte marciais.)
1º A FSC, em momento algum participou da elaboração do edital para escolha de tais profissionais, uma vez que o referido edital era semelhante a varias modalidades.
2º O edital foi divulgado no site de concurso isentando assim a FSC de tal divulgação, uma vez que o referido site é público.
3º Assim como em todas as modalidades, uma condição para que a inscrição se aceita é que o candidato apresente declaração de filiação da entidade representativa no estado, desde que esta seja reconhecida pela entidade Nacional, dessa forma o candidato poderia ser até PHD mas não sendo filiado, de nada adiantaria seu título. As pessoas citadas no Informe Mangangá, em momento algum procuraram a FSC para filiação ou requererem a declaração de filiado. Até mesmo o Mestre Morcêgo que dominou a FSC durante muitos anos, não requereu tal declaração então como foi aceita a sua inscrição?
4º No que diz respeito a alunos formados estarem inseridos no certame, foi a graduação mínima exigida e o referido aluno formado iniciou a vida na Capoeira aos quatro anos de idade sendo que estando ele com 20 (vinte) anos, não se pode dizer iniciando nesta estrada alem do que, quem acompanha a capoeira sergipana ver que esse formado, é destaque nas competições a nível estadual e nacional e o mesmo está inserido no sistema desportivo. Não discordo quando é citado no informe a vasta experiência dentro e fora da FSC dos Mestres: Paulo Mocêgo, Beija-Flor, Papuá, Joel, Marivanio e tantos outros, porem os mesmos não são e nem quiseram se filiar a FSC, apenas os mestres Paulo Morcêgo e Papuá, são filiados mas nenhum dos dois solicitaram a declaração de filiação a FSC, se apresentaram alguma, de nada vale.
5º A FSC, em momento algum, negou documento de filiação a quem solicitou a exemplo do primeiro colocado no certame, Contramestre Minhoca, que solicitou o registro de filiação na mesma semana e após ter apresentada as documentações exigidas recebeu a declaração necessária para a participação no certame. Vale ressaltar que o que classificou o referido contramestre, foram os títulos acadêmicos a exemplo de: Graduação, Pós-graduação e o mesmo é aluno de Mestrado na UFS.
Quanto ao posicionamento do Mestre Frank (Diretor Técnico da FSC), ele que o faça.
Quanto ao momento de reflexão citada pelo Mestre Beija-Flor, tenho certeza que os selecionados que ele diz que são fracos, estes não tem interesse nenhum em humilhar a ele que diz ser forte e no meu entender a Capoeira sergipana perde de fato e de direito, é quando pessoas não lêem ou não entendem um edital e querem a qualquer custo só porque são mestres, acham que tudo tem que girar ao seu redor, isso sim vale para refletir. O que é ser forte ou ser fraco?
Uma grande fraqueza é renegar a quem o ensinou.
Uma grande fraqueza é não reconhecer quando deixou de preencher algum requisito de algo.
Uma grande fraqueza é se achar algo que nem sempre é.
Ser forte...
É ser humilde.
No que diz respeito ao comentário do Mestre Pantera (Diretor Cultural da FSC), se ele prestasse atenção no edital, e nos classificados, notaria que o requisito de aceitação, não era ter nível superior, e sim nível médio e que os títulos de graduação só seriam aceitos por aqueles que apresentassem a declaração comprobatória de filiação a FSC, e que dois dos classificados possuem nível Superior. Lamento seu posicionamento Mestre, e acho que o Senhor deve apresentar sua carta de renuncia da diretoria cultural, se estivesse presente nas discussões e reuniões, com certeza não pensaria assim, pois esta gestão sempre procurou de forma democrática resolver os assuntos pertinentes.
Ainda com relação ao que disse o Mestre Morcêgo, acho que o que o prejudicou foi ele não ter apresentado os títulos. Pois o mesmo possui vários em suas participações, tanto a nível estadual como a nível nacional. Quanto ao aluno recém formado, o mesmo é praticante de Capoeira a pelo menos dezesseis anos, o tempo que ele passou para ser formado foi muito mais do que o tempo que o senhor passou para ser Mestre. O outro aluno que é citado como parado, é contramestre de Capoeira, vem atuando normalmente e tem o curso Superior em Ciências Biológicas (licenciatura) e a questão do Mestre Aldemário, pior é o contramestre Minhoca que filiou-se na mesma semana. Preste atenção mestre, no edital não tinha nenhuma especificação quanto ao tempo de filiação. Com relação a idoneidade, é bom que fique bem claro nos documentos de filiação, a FSC, exige a comprovação através de documentação comprobatória de antecedentes criminais, da mesma forma no Edital solicita aos candidatos que apresentem. Então, aconselho que o Mestre Paulo Morcêgo, formule a denuncia contra a pessoa que ele afirma não ter idoneidade pois o mesmo se assim não fizer, estará sendo cúmplice.
Com relação ainda a Elivelton que é filho do presidente, quem acompanha os acontecimentos capoeirísticos sabe o tempo e a dedicação do mesmo e quando ele me disse que iria se inscrever, eu o disse que seria difícil ele se classificar diante dos mais antigos e com certeza a falta de atenção por parte dos mais antigos foi quem o agraciou.
Mestre Elias ( Presidente da FSC )
Pois é presidente, pena que ainda existam pessoas que tentam justificar o óbvio com agressões verbais. Não entendo porque o senhor presidente não utilizou esse mesmo veículo de informação que vossa senhoria utiliza neste momento para verbalizar palavras denegridoras a conterrâneos seus que lutam há muitos anos em prol da capoeira sergipana; fico triste, em saber que a sua direção não é tão democrática como o senhor cita nas suas justificativas, porque não utilizou deste mesmo meio de comunicação quando para informar aos capoeiristas sergipanos sobre o edital de convocação da prefeitura municipal de Aracaju e segundo à direção do concurso todos os presidentes de federações inclusive o presidente da federação sergipana de capoeira havia participado de uma reunião no período da criação do edital e que isso senhor presidente, deveria segundo a sua clareza ter passado a conhecimento de todos, quando falo em MONOPÓLIO quero citar acima desses aspectos. E quanto a minha renúncia do cargo de diretor cultural da federação sergipana isso já era óbvio a partir do momento que tomei conhecimento de quem seria o presidente, porém, devido a um convite de um grande mestre e amigo, o mestre Frank, resolvi aceitar, sendo assim não se sinta vitorioso em proporcionar essa renúncia. Continuarei participando como filiado a essa entidade na esperança de que um dia apareça um dirigente capaz de trabalhar de forma global pela CAPOEIRA SERGIPANA. Quanto a sua citação em dizer que eu havia falado que o curso superior serviria como pré-requisito para inscrição no concurso, sinto dizer, mas o senhor se equivocou, o que falei foi que o curso superior serviria como titulação, portanto, procure mais informações a cerca desse fato. Enfim quero te dizer que sou bastante ocupado e não tenho tempo de estar trocando farpas com vossa senhoria, espero que observe suas atitudes, analise-as, na qualidade de um dirigente de uma entidade estadual, e tenha um olhar óbvio em vista dos acontecimentos.
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